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VASCO VENCE A GUANABARA E TORCEDORES DEIXAM MARACANÃ COM TRANQUILIDADE

Após tumulto, torcedores entram no Maracanã. Vasco e Fluminense se enfrentaram pela Taça Guanabara

Publicado em 17/02/2019 - 20:01 - Por Paula Laboissière/Nielmar Oliveira - Repórteres da Agência Brasil - Brasília (Foto: Policia Militar RJ/Divulgação)


RIO - Uma disputa entre o Vasco e o Fluminense pela ocupação do setor sul do Estádio Mário Filho (Maracanã) foi o que levou a Justiça do Rio de Janeiro a determinar o jogo com os portões fechados. A decisão foi tomada pela desembargadora de plantão, Lucia Helena do Passo. No despacho, a magistrada determinou também a devolução dos valores pagos pelos torcedores que já haviam adquiriam ingressos para a partida.


A questão envolvia o direito de ocupar o setor sul do Maracanã. Como o Vasco foi escolhido por sorteio como mandante do jogo, colocou à venda os ingressos daquele setor. Só que já havia uma decisão judicial anterior favorável ao Fluminense.


Com as obras para a Copa do Mundo, o fim da geral, e outras modificações, as cabines trocaram de lado. O Fluminense, ao assinar o contrato com a Concessionária Maracanã, escolheu o setor sul para a sua torcida. Entretanto, o Vasco alega que o setor sul fica à direita das cabines de rádio de de televisão. Como o Vasco é o mandante do jogo tem o direito a escolher o lado onde sua torcida deve ficar e o consórcio informou que o contrato com o Fluminense prevê que o clube não possa escolher o lado quando não seja mandante.


A disputa em relação a ocupação do setor sul por parte das duas torcidas não vem de hoje e se acirrou na semana que antecedeu a final da Taça Guanabara. Depois de indas e vindas na disputa judicial pelo direito de ocupar o setor sul, o juiz Sandro Lucio Barbosa Pitassi, da 37ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, concedeu liminar em favor do Fluminense no que diz respeito ao uso daquele setor.



Diante do impasse e das diversas liminares, na manhã de hoje (17), a desembargadora de plantão no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Lucia Helena do Passo, negou o pedido do Vasco de reconsiderar decisão anterior que determinava a realização da final com portões fechados, mesmo com mais de 30 mil ingressos já vendidos. Na decisão, a desembargadora alegou omissão do contrato na falta de acordo entre as partes por setor sul e "risco iminente de conflitos"


As duas torcidas, no entanto, compareceram ao estádio e se aglomeraram nas imediações do Maracanã. A torcida do Vasco entrou em confronto com a Polícia Militar, houve corre-corre e muita confusão. A Polícia Militar jogou bombas de efeito moral. Após a determinação de que a final entre Fluminense e Vasco seria com portões fechados, um enorme confusão começou a ocorrer nos arredores do Maracanã. Revoltados com o ocorrido, torcedores vascaínos entraram em confronto com os policiais que faziam a segurança em torno do estádio. Alguns torcedores ficaram feridos na região. Alguns torcedores ficaram feridos, o que levou o desembargador André Emílio Ribeiro,  do Juizado Especial do Torcedor, a determinar a abertura dos portões.


Após o tumulto da tarde de hoje (17), torcedores deixaram o Estádio do Maracanã com tranquilidade na noite de hoje (17), após vitória do Vasco na final da Taça Guanabara. O placar foi de 1 a 0 sobre o Fluminense.


Cerca de 400 homens da Polícia Militar estiveram envolvidos no policiamento do estádio, que contou com policiais do Batalhão de Policiamento Especializado em Estádios, do Batalhão de Cães, de Choque e de batalhões das imediações do estádio, localizado na zona norte da cidade.



*Colaborou Nielmar Oliveira, do Rio de Janeiro.

*Matéria alterada às 18h57 para acréscimo de informação.







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